O que, afinal, é o exame de mapeamento de retina?
Para responder essa pergunta é preciso entender, inicialmente, o que é a Retina. A Retina é uma camada muito fina de tecido sensível a luz, localizada na parte interna do globo ocular. É formada por milhões de células fotorreceptoras, responsáveis por captar, registrar e decodificar ondas luminosas e, através do nervo óptico, enviá-las ao cérebro, onde se forma a visão.
Então, agora sim, vamos ao exame de mapeamento de retina:
O mapeamento de retina, também conhecido como fundoscopia ou exame do fundo do olho, é um exame que possibilita observar:
– O gel do olho (humor vítreo);
– O nervo óptico;
– Os vasos sanguíneos intraoculares;
– A retina.
Por que fazer esse exame?
Ele visa, através da iluminação e observação do fundo de olho, identificar lesões e alterações, como:
– Glaucoma;
– Descolamento de retina;
– Tumores intraoculares;
– Inflamações;
– Manifestações intraoculares de doenças sistêmicas, com destaque especial para Retinopatia Diabética e Hipertensão Arterial, entre outras;
– Investigação de causas de baixa visual.
É indicado em todas as idades, desde bebês até a senilidade.
Como é feito?
É um exame indolor, não invasivo e pode ser realizado durante a consulta com o oftalmologista. É necessário, para melhor visualização de toda estrutura retiniana, a dilatação pupilar. Através da iluminação do fundo do olho do paciente, o médico avalia a retina.
Em quem deve ser realizado?
O mapeamento de retina é indicado conforme avaliação médica. Costuma ser realizado pelo menos no início do acompanhamento médico, após, com periodicidade a ser definida pelo oftalmologista. Pessoas com maiores fatores de risco, como diabéticos e míopes devem realizar o exame com menor intervalo. É realizado também em exames pré-operatório de cirurgia de catarata.
É um exame de extrema importância para avaliar a saúde ocular.
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